JOSÉ ANTONINO DE LIMA 
Hino de Goiás
Hino de Goiás

 

O Hino do Estado de Goiás foi introduzido em 1919 sendo posteriormente alterada novamente em 2001. O hino original de 1919, com letra de Antônio Eusébio de Abreu (pai do grande Antônio Americano do Brasil), e música de Custódio Fernandes Góis, foi promulgado pela Lei estadual n. 650, de 30 de julho de 1919. Em 2001 o hino foi, sem mais aquela, revogado por uma nova versão, de autoria de José Mendonça Teles e melodia de Joquim Jayme, sancionada pela Lei estadual nº 13.907 de 21 de setembro de 2001.

 

Letra original

 

No coração do Brasil,
Domínio da primavera,
Se estende a terra goiana,
Que nos legou Anhanguera.

O bandeirante, atrevido,
Desbravador do sertão,
em cada pedra abalada,
Deixou da audácia um padrão.

Em cada pico azulado,
No dorso da serra erguido,
Recorda a lenda encantada
De algum tesouro escondido.

Outrora a terra, esquecida,
Mas sempre augusta no porte,
Viveu a lei do destino,
Vergada aos lances da sorte.

Depois, volvida, alentada
Do grato influxo estafante
Do vil metal reluzente,
Tornou-se Estado possante.

E hoje, estante, orgulhosa,
No labutar do progresso,
Riquezas, dons naturais
Ostenta em vasto recesso.

Este céu tão estrelado,
Este solo tão fecundo
Parecem provar destino
De ser o solar do mundo.

Este clima salutar,
Esta brisa embalsamada,
Noite e dia, são cantadas
Nos trinos das passaradas.

Seus lindos bosques nativos,
Orlando campos e montes,
Ao sol ocultando c'a sombra,
A clara tinta das fontes.

Buritizais alinhados,
Quais batalhões da natura,
Ali defendem co'os leques,
Da chã leveza e frescura.

De sul a norte, afinal,
Da natureza no arquivo,
A fauna, a flora se enlaçam
Em doce amplexo festivo.

Este solo que pisamos
Hoje, em fraternal abraço,
É berço da liberdade,
Da Pátria Amada um pedaço.

Outrora fora o retiro
Dos filhos do Mucunana;
Mas hoje a terra, exaltada,
É a nossa Pátria Goiana.

Goianos, nobres, altivos,
Da liberdade alentados,
Jamais consentem que os touros
Da Pátria sejam pisados.

Cantemos todos, unidos,
Da liberdade a vitória.
Mais um padrão ajuntemos
Aos faustos da nossa história.

Salve plêiade cintilante
De patriotas goianos
Que em sulcos e bênçãos pátrias
Conquistam louros, ufanos.

Desperta além, mocidade,
A voz do grande ideal
De fazer Goiás fulgir
No vasto Brasil Central.

Viva o Brasil respeitado,
Como Nação Soberana.
Viva o progresso encetado
Na bela terra goiana.

 

 

 

Hino atual

 

Santuário da Serra Dourada
Natureza dormindo no cio
Anhangüera, malícia e magia,
Bota fogo nas águas do rio.

Vermelho, de ouro assustado,
Foge o índio na sua canoa.
Anhangüera bateia o tempo:
- Levanta, arraial Vila Boa!

Estribilho:
Terra Querida
Fruto da vida,
Recanto da Paz.
Cantemos aos céus,
Regência de Deus,
Louvor, louvor a Goiás!
(repetem-se os três últimos versos)


A cortina se abre nos olhos,
Outro tempo agora nos traz.
É Goiânia, sonho e esperança,
É Brasília pulsando em Goiás!

O cerrado, os campos e as matas,
A indústria, gado, cereais.
Nossos jovens tecendo o futuro,
Poesia maior de Goiás!

(Estribilho)

A colheita nas mãos operárias,
Benze a terra, minérios e mais:
- O Araguaia dentro dos olhos,
eu me perco de amor por Goiás!

(Estribilho)

 

Fonte: Wikipédia

 

 

NOITES GOIANAS
Música

                                       

Joaquim Bonifácio e Joaquim Santana

 Tão meigas, tão claras,
Tão belas, tão puras
Por certo não há

São noites de trovas
De beijos e juras (bis)
As noites de cá

Em Nice, em Lisboa
Na Itália famosa
Tais noites não há

São noites somente
Da pátria formosa (bis)
Do índio Goyá

As noites goianas
São claras, são lindas
Não temem rivais

Goianos, traduzem
Doçuras infindas (bis)
As noites que amais

São noites somente
Da pátria formosa 
Do índio Goyá